Nascida em Carmel, Califórnia,Paige Bradley, inspirou-se em esculpir a figura humana em bronze. Imersa na natureza e arte, o fascínio de Bradley com a figura humana começou desde a infância. Aulas de arte eram tão importantes para ela, como era sua escolaridade básica.
Educada em Pepperdine University, passou um ano em Florença, Itália. Retornando aos EUA, começou um estágio de cinco anos com o escultor famoso no mundo todo, Richard MacDonald, que incluiu trabalhar lado a lado em projetos como o grande monumento para os 1996 Jogos Olímpicos de Verão e o monumento que comemora o 100 º Abertos dos EUA em Pebble Beach.
Em 1998, Bradley abriu seu estúdio em sua cidade natal de Carmel, expondo suas esculturas em diversas galerias em todo o país. Em 2001, ela foi votada na Sociedade Nacional de Escultura como membro Escultor Profissional.
Ela é um talento emergente e os críticos dizem que seu trabalho mostra o espírito, a paixão e a sensibilidade que são elementos de verdadeira grandeza. Paige recebeu honras de prestígio que têm destacado sua crença de que através da figura de um artista pode falar uma linguagem universal que é atemporal e essencial.
Uma de suas obras foi escolhida pelo International Ballet, para se tornar um importante prêmio anual, para jovens dançarinos talentosos. Pode-se ver figuras atleticamente colocadas, de Paige em Londres, um local único com vista para a cidade do novo Parque Olímpico e do estádio para os Jogos de 2012.
Atualmente trabalha e reside em Londres, Inglaterra.
“Eu concebi esta peça, quando me mudei para Manhattan. Estava um pouco assustada com o poder dos curadores e dos críticos e como todos eles tinham uma inclinação contrária ao figurativismo. Muitas dessas pessoas acreditam que já não há mais nada a acrescentar à arte de fazer esculturas figurativas realistas, acham que tudo já foi feito. Segundo eles, a verdadeira arte agora é ser um “visionário” ao invés de apenas mostrar o talento e habilidade. Assim, as esculturas desapareceram de galerias, museus, coleções importantes, feiras de arte e outros espetáculos. Os poucos de nós que restaram, não temos mais lugar para expor e nossa voz deixou de ser ouvida. Muitos escultores passaram a lecionar por falta de oportunidades.
Aí parei e pensei, que se eu quisesse permanecer na área de belas artes, teria que me juntar aos contemporâneos e fazer arte contemporânea. Eu sabia que esta era hora de deixar para trás todas as habilidades refinadas que adquiri ao longo dos anos, e manter apenas a confiança no processo de fazer arte. O mundo da arte me dizia que eu tinha que quebrar os meus paradigmas, a minha base, deixar minhas paredes desmoronar, expor-me completamente, e somente assim eu encontraria a verdadeira essência do que eu precisava dizer.
Então, peguei uma escultura de cera que eu havia esculpido com precisão ao longo de vários meses -uma imagem de uma mulher meditando na posição de lótus-, e apenas deixei-a cair ao chão. Só vi os cacos do meu trabalho espalhados. Foi um pouco assustador. Minha primeira sensação foi: ‘O que que…. eu fiz?!’ Mas daí pensei em como ficaria se juntasse todos os cacos e os reproduzisse em bronze.
Mas decidi montá-los de forma que flutuassem sobre os trincados, separados um do outro. Então, pedi ajuda a um especialista em iluminação e construímos um sistema para fazê-la brilhar de dentro para fora. Ficou bem melhor do que eu pensava. E o melhor é que a imagem Expansão significa muito para muitas pessoas que apreciam-na. Recebo e-mails todos os dias! Sinto que realmente fiz o meu trabalho com sucesso!”
Pesquisa:
http://www.mdig.com.br/
http://ralexandergallery.wordpress.com/
http://www.kennebeck.com/