O cinto é utilizado por homens e mulheres desde a idade do Bronze, aproximadamente 3.000 anos a.C. Eram usados para definir a cintura e para que outros objetos, como bolsas e similares, fossem presos a eles.
O seu uso dependia da moda, é claro, e das classes sociais. Os mais comuns eram feitos em couro, mas também havia os de fibras naturais como a lã ou tecido. Na década de 1850 costumava ser feito com o mesmo tecido do vestido ou saia.
No final do século XIX, por influência do art nouveau, cinto com fivelas decorativas tornaram-se populares.
Na moda feminina é usado para definir a silhueta, e de acordo com o tipo físico pode ser mais fino ou mais largo.
Linha do tempo de silhuetas femininas e masculinas
Anos 60 – cintos de couro, de plástico e de correntes douradas foram uma febre. Houve também, uma breve tendência de uma versão do cinto de caubói com fivela grande.
Anos 70 – cintos de estilo masculino geralmente de couro em larguras e modelos diferentes; os de couros vibrantes tiveram especial popularidade.
Anos 70/80 – a influência dos estilistas japoneses na moda suscitou a tendência de cintos enrolados várias vezes em torno do corpo.
Anos 90 – cintos de borracha, plástico, camurça, metal, couro, ouro e tecido, de shapes que iam dos que se assemelhavam a espartilhos reduzidos, feitos com barbatanas e entremeios de elástico até os mais finos.
Anos 2000 – cintos de estilo retrô, new look, faixas amarradas, obis, cintinhos reduzidos de verniz, revelando uma tendência: – a cintura alta e bem marcada. Não é mais importante que o cinto segure a roupa na cintura, mas que seja um item de acessório para chamar atenção e complementar a vestimenta.
Os cintos mais fininhos são ótimos para serem usados com saia e calça de cintura de cós alto. São super femininos e dão um toque super bacana na produção. O modelo é ideal para mulheres de poucas curvas pois marcam a cintura e combina bem com roupas que já são ajustadas, para destacar peças de cintura alta, para valorizar looks monocromáticos ou para marcar vestidos e blusas soltinhas. O truque do cinto “dobradinho” vale para este modelo.
Os cintos largos são ideais para mulheres altas e magras. Podem ser usados na altura do quadril, jogados por cima de vestidos, batas, túnicas, ou marcando bem a cintura. Se este for o seu biótipo, não se intimide em escolher modelos com bastante informação pois eles dão mais desenho às curvas. Devem ser usados bem na linha da cintura. Se você está acima do peso, muito cuidado, opte pelos menos largos. Os cuidados devem ser tomados por mulheres com seios grandes: se o cinto for usado na cintura este modelo não é recomendado pois evidencia ainda mais o volume. Mulheres baixinhas também devem evitar cintos largos, pois dão a ilusão de “cortar” a silhueta, o que diminui ainda mais a estatura.
Cintos médios. É o mais comum e fácil de usar: na cintura ou abaixo dela, no cós da calça, com vestidos, saias… Além disso, o cinto médio favorece quem está acima do peso, especialmente quando usado no mesmo tom da roupa ou mais escuro. O truque do cinto “dobradinho” , também vale para este modelo.
Já para os homens, em uma ocasião mais formal o couro é o ideal e para um ocasião mais descontraída, cintos de outros materiais podem completar o visual.
Atualmente aquele acessório que arremata a cintura nossa de cada dia ganhou os mais diferentes tons de dourado – desde o ouro ultrarreluzente, que já caiu nas graças de quem não dispensa a luminosidade do metal, até o envelhecido favorito da minimalista.
Eles criam uma curva que às vezes não se tem, dão uma colorida em looks sóbrios demais e enfeitam com elegância.Na onda de metalizados que domina a moda atual, o cinto dourado pode ser útil para atualizar o look. O modelo que mais mais famoso é o interiço, como se fosse uma placa. Pode ser usado em looks informais, como em formais.
Revista Elle – Editora Abril
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